Urban spaces shaped by past cultures: historical representation through electronic 3D models and databases

Tese de doutorado do prof. José Kós, pela Universidade de Stratchlyde, defendida em 2003.

Digital tools have been increasingly used, in the last decades, for the study and representation of the city history. As the available instruments develop and the researchers become more familiar with them, their use turns out to be more effective and provides richer results. This study aims to explore the use of information technology, particularly 3D models, for the city history research. When this study was elaborated, few initiatives effectivelly applied those new tools to convey the history of the city. A smaller number of published scientific enterprises investigated that operation. Therefore, the study is structured mainly on the analysis of some precedents based on those tools, together with others selected for applying creatively traditional methods. These analyses also raise questionings on related issues such as historical narratives, traditional methods of historical graphic representation or other digital representation modes. The examination of those subjects constitutes the thesis’ theoretical part.

The conclusion is presented in the form of a digital alternative for the representation of the city history. The tool developed as a prototype is grounded on 3D models representing different periods of the city linked to a database of a great diversity of historical documents. Thus, the city history is accessed through images of the significant sites from the 3D models. The prototype development is based on the assumptions that this process of retrieving historical information related to city spaces facilitates the understanding of the past culture. Furthermore, when the readers associate the space they know in the city to the historical information, they understand better the past culture that shaped it, strengthen their identity and intensify the relationship to the place they dwell in.

Patrimônio virtual: representação de aspectos culturais do espaço urbano

Este trabalho tem por objetivo o desenvolvimento da representação do patrimônio em computação gráfica – o chamado patrimônio virtual, uma das práticas de apresentação e interpretação patrimonial. A metodologia utilizada é a criação de um protótipo a partir de demandas teóricas e conceituais embasadas na análise de outros aplicativos de patrimônio virtual e nos próprios conceitos de patrimônio e de espaço relacionado ao patrimônio. O patrimônio, nesse caso, é entendido como um modo de lidar com o passado a partir dos objetos legados intencionalmente ou não pela sociedade – e aqui, mais especificamente, edifícios e monumentos. Por terem uma expressão social e formal significativa, esses objetos configuram espaços urbanos ao longo do tempo, de modo que a sua representação passa pela representação desses espaços. O conceito de espaço aqui utilizado é o do espaço fenomenológico, percebido pelo ser humano; sendo que, quando alguma porção desse espaço é revestida de significado, individual ou institucionalmente, estamos diante de espaços significados da ordem dos lugares ou dos territórios. Nesses espaços significados, as possibilidades de ação são diferenciadas, regidas por regras de modo análogo aos espaços de jogo; e, igualmente, permitem a invenção limitada dos desdobramentos de cada interação. O protótipo aqui desenvolvido, com isso, foi pensado também a partir de diversas formas de interação presentes nos jogos eletrônicos; e constitui uma aproximação para a criação de aplicativos capazes de criar o envolvimento do usuário com os objetos patrimoniais sob diferentes pontos de vista na cidade – no caso, representações daqueles que aqui foram denominados como sendo do turista, do acadêmico e do morador. Continue lendo “Patrimônio virtual: representação de aspectos culturais do espaço urbano”

A Esplanada do Castelo: Fragmentos de uma História Urbana

O trabalho apresenta um estudo relacionado com a dinâmica das centralidades na área central da cidade do Rio de Janeiro, debruçando-se especificamente sobre a origem e a conformação da Esplanada do Castelo, incorporando metodologicamente nesse processo as ferramentas de representação gráfica digital.

Ao se demonstrar suas possibilidades na representação das informações, procura-se ampliar a discussão sobre as contribuições da Gráfica Digital na construção historiográfica. Sem a atribuição de juízos de valor, procura-se construir um discurso onde o meio digital não invalida outras abordagens, mas se complementa a elas em um processo que amplia significativamente a compreensão do objeto de estudo.

Neste contexto, procura-se contribuir para o preenchimento de uma lacuna ainda existente na historiografia da cidade, relacionada especificamente à investigação dos caminhos projetuais para a ocupação do grande vazio da Esplanada surgido após a demolição do Morro do Castelo, na segunda década do século XX, com o objetivo maior de compreender as origens do espaço urbano que conhecemos no início do século XXI.

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